domingo, 29 de janeiro de 2017

Entrevista com Sergio Cortella

   Pessoal, vi um vídeo do filósofo Sergio Cortella dando uma entrevista ao programa da SBT ao The Noite. Peço desculpas que não colocarei o link do vídeo, mas infelizmente foi tirado do YouTube, porém vou deixar aqui um print do vídeo no meu perfil do Facebook e o link do perfil para que vocês possam ver o vídeo.
   O vídeo se trata de um assunto sobre arrogância. Eu, particularmente adorei a entrevista. Deixem suas opiniões, perguntas e dúvidas nos comentário, irei tentar ajudá-los.






terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Os 22 livros de filosofia mais conhecidos



Convite a Filosofia - Marilena Chaui
Os 100 argumentos mais importantes da Filosofia
O livro da Filosofia - Buckingham
Retórica - Aristóteles
Aforismos para sabedoria de vida - Schopenhauer
Cândido - Voltaire
Assim falava Zaratustra - Nietzsche
Discurso do método - Descartes
O mito da caverna - Platão
Pensamentos - Blaise Pascal
Os devaneios de um caminhante solitário - Rosseau
Tragédia - Sêneca
Sentenças vaticanas - Epicuro
Ensaios - Francis Bacon
Ética - Spinoza
Os analectos - Confúcio
O príncipe - Maquiavel
Sobre a brevidade da vida - Sêneca
A era da razão - Thomas Paine
O desespero humano - Kierkegaard
O ser e o nada - Sartre
O lobo da estepe - Hermann Hesse

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Boa tarde gente *-*

   Venho aqui apresentar pra vocês o meu novo blog: I Love Moda, se puderem seguir desde já agradeço.


Contato: ilovemooda@gmail.com
Instagram: @blogilovemooda 


Beijinhusss :* ;)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Questionáros Filosóficos

   Quero saber se as pessoas que acompanham o meu blog gostariam de participar de questionários filosóficos. Se quiser participar siga os seguintes passos:

Primeira Parte:

* No final deste post deixe um comentário falando que deseja participar do questionário ou se preferir mande um email para jeniferbelles@gmail.com ;

Segunda Parte:

* Vou postar um questionário sobre determinado tema;
   Ex.: Felicidade, Dúvida, Diálogo, Consciência, entre muitos outros.
* No final do questionário deixe um comentário com as suas respostas pessoais acompanhado com o número de cada questão, ou mande um email com as respostas do questionário.
* No final deste post vou colocar os temas que eu tenho e conforme a ordem de comentários vai ser os temas do questionário.
 Ex.: "Gostaria de responder um questionário sobre Diálogo."
       "Me interesso em primeiramente responder um questionário sobre Felicidade."

Questões Filosóficas

Diálogo
1-
2-
3-    
4-
5- 
6-

 Felicidade
1-
2-
3-
4-

* Vou postar um questionário por semana e vou dar o prazo de uma semana para vocês responderem;
* Poderão também dar sugestões de temas, montarei questionários sobre as suas sugestões.

Temas:
1. A Felicidade;
2. A Dúvida;
3. O Diálogo;
4. A Consciência;
5. O Mundo;
6. O Ser Humano;
7. A Linguagem;
8. O Trabalho;
9. O Conhecimento;
10. Filosofia Antiga: pensamentos pré-socraticos;
11. Filosofia Antiga: pensamento clássico e helenístico;
12. Filosofia Medieval: pensamento cristão;
13. Filosofia Moderna: nova ciência e racionalismo;
14. Filosofia Moderna: empirismo e iluminismo; 
15. Filosofia Contemporânea: pensamento do século XIX;
16. Filosofia Contemporânea: pensamento do século XX;
17. A Ética;
18. A Política; 
19. A Ciência;
20. A Estética.

* Quando eu postar os questionários poderão também fazer pesquisa em outros blogs, sites, livros, revistas, etc., mas eu quero saber e entender o pensamento de vocês em relação aos questionários. :) 

A forma como as pessoas observam o mundo dos outros

   Ontem ao me sentar no banco da Praça Coronel Pedro Osório, em Pelotas-rs, estava observando cada um que por ali passava, cada um com o seu jeito, com o seu estilo, com a sua vida, com o seu mundo.. De repente avistei duas idosas por ali caminhando, uma cuidando da outra, seus olhos observavam cada detalhe, então ao ver elas me chamaram muito atenção, me identifiquei com elas pelo simples fato de estarem a observar o mundo que cada um vive, diferente da maioria das pessoas que observam a vida dos outros para falar mal, enxergar só os defeitos, diferente dessas pessoas eu estou aqui apenas para entender como os outros vivem, muitos me dizem que não há necessidade de eu entender isso, mas é uma escolha minha, e levantar de onde eu estava para ir até elas também foi uma escolha minha.
   O olhar sincero de cada uma, a humildade, a simplicidade, o abraço que recebi delas foi tão bom quanto um abraço de mãe, para mim o que vale nesse mundo são as pessoas simples e humildes, que, do mesmo jeito que elas, procuraram saber um pouco sobre mim, não por interesse em saírem a falar da minha vida, mesmo que tenha sido pouco tempo de conversa, mas sim por dar atenção a uma pessoa desconhecida que teve admiração por elas, por estarem fazendo o mesmo que eu, apenas observando o mundo de cada um que ali estava.

 Lindas <3 Amores <3

domingo, 7 de junho de 2015

A concepção pragmática da verdade



Os filósofos empiristas tendem a considerar que os critérios anteriores são
puramente teóricos e que, para decidir sobre a verdade de um fato ou de uma
idéia, eles não são suficientes e podem gerar ceticismo, isto é, como há variados
critérios e como há mudanças históricas no conceito da verdade, acaba-se
julgando que a verdade não existe ou é inalcançável pelos seres humanos.
Para muitos filósofos empiristas, a verdade, além de ser sempre verdade de fato e
de ser obtida por indução e por experimentação, deve ter como critério sua
eficácia ou utilidade. Um conhecimento é verdadeiro não só quando explica
alguma coisa ou algum fato, mas sobretudo quando permite retirar conseqüências
práticas e aplicáveis. Por considerarem como critério da verdade a eficácia e a
utilidade, essa concepção é chamada de pragmática e a corrente filosófica que a
defende, de pragmatismo.

Fonte: Chaui, Marilena. Convite à filosofia, Unidade 3, Capítulo 3. (pág. 132) 

Uma terceira concepção da verdade



   Quando falamos sobre Filosofia contemporânea, fizemos referência a um tipo de
filosofia conhecida como filosofia analítica.
A filosofia analítica dedicou-se prioritariamente aos estudos da linguagem e da
lógica e por isso situou a verdade como um fato ou um acontecimento lingüístico
e lógico, isto é, como um fato da linguagem. A teoria da verdade, nessa filosofia,
passou por duas grandes etapas.
Na primeira, os filósofos consideravam que a linguagem produz enunciados
sobre as coisas – há os enunciados do senso-comum ou da vida cotidiana e os
enunciados lógicos formulados pelas ciências. A pretensão da linguagem, nos
dois casos, seria a de produzir enunciados em conformidade com a própria
realidade, de modo que a verdade seria tal conformidade ou correspondência
entre os enunciados e os fatos e coisas.
Essa conformidade ou correspondência seria inadequada e imprecisa na
linguagem natural ou comum (nossa linguagem cotidiana) e seria adequada,
rigorosa e precisa na linguagem lógica das ciências. Por isso, a ciência foi
definida como “linguagem bem feita” e concebida como descrição e “pintura” do
mundo.
No entanto, inúmeros problemas tornaram essa concepção insustentável. Por
exemplo, se eu disser “estrela da manhã” e “estrela da tarde”, terei dois
enunciados diferentes e duas pinturas diferentes do mundo. Acontece, porém, que
esses dois enunciados se referem ao mesmo objeto, o planeta Vênus. Como posso
ter dois enunciados diferentes para significar o mesmo objeto ou a mesma coisa?
Um outro exemplo, conhecido com o nome de “paradoxo do catálogo ”, também
pode ilustrar as dificuldades da teoria da verdade como correspondência entre
enunciado e coisa, em que a correspondência é uma “pintura” da realidade feita
pelas idéias.
Se eu disser que existe o catálogo de todos os catálogos, onde devo colocar o
“catálogo dos catálogos”? Isto é, o catálogo dos catálogos é um catálogo
catalogado por ele mesmo junto com os outros catálogos, ou é um catálogo que
não faz parte de nenhum catálogo? Se estiver catalogado, não pode ser catálogo
de todos os catálogos, pois será necessário um outro catálogo que o contenha;
mas se não estiver catalogado, não é o catálogo de todos os catálogos, pois em tal
catálogo está faltando ele próprio.
O que se percebeu nesse paradoxo é que a estrutura e o funcionamento da
linguagem não correspondem exatamente à estrutura e ao funcionamento das
coisas. Essa descoberta conduziu a filosofia analítica à idéia da verdade como
algo puramente lingüístico e lógico, isto é, a verdade é a coerência interna de
uma linguagem que oferece axiomas, postulados e regras para os enunciados e
que é verdadeira ou falsa conforme respeite ou desrespeite as normas de seu
próprio funcionamento.
Cada campo do conhecimento cria sua própria linguagem, seus axiomas, seus
postulados, suas regras de demonstração e de verificação de seus resultados e é a coerência interna entre os procedimentos e os resultados com os princípios que
fundamentam um certo campo de conhecimento que define o verdadeiro e o
falso. Verdade e falsidade não estão nas coisas nem nas idéias, mas são valores
dos enunciados, segundo o critério da coerência lógica.
Os filósofos empiristas tendem a considerar que os critérios anteriores são
puramente teóricos e que, para decidir sobre a verdade de um fato ou de uma
idéia, eles não são suficientes e podem gerar ceticismo, isto é, como há variados
critérios e como há mudanças históricas no conceito da verdade, acaba-se
julgando que a verdade não existe ou é inalcançável pelos seres humanos.
Para muitos filósofos empiristas, a verdade, além de ser sempre verdade de fato e
de ser obtida por indução e por experimentação, deve ter como critério sua
eficácia ou utilidade. Um conhecimento é verdadeiro não só quando explica
alguma coisa ou algum fato, mas sobretudo quando permite retirar conseqüências
práticas e aplicáveis. Por considerarem como critério da verdade a eficácia e a
utilidade, essa concepção é chamada de pragmática e a corrente filosófica que a
defende, de pragmatismo.

Fonte: Chaui, Marilena. Convite à filosofia, Unidade 3, Capítulo 3. (pág. 130 a 132)